Mais História

1. História do Estilo

1.1. Lenda

Segundo contam, Yim Yee era um dos discípulos que conseguiram sobreviver à destruição do Templo Shaolin, e foi para região no sopé da montanha Tai Leung, onde se dedicou ao comércio de vagens. Yim Yee tinha uma filha chamada Yim Wing Chun e na vila havia um marginal chamado Wong, famoso tanto por sua habilidade de lutar quanto por seu mau proceder. Atraído pela beleza de Yim Wing Chun, Wong mandou-lhe um ultimato, dizendo que, ou ela casava com ele ou ele a tomaria à força em uma determinada data. Como Yim Yee já estava velho e não tinha mais condições físicas de enfrentar o valentão, ele e a filha se preocupavam sem saber o que fazer.
Enquanto isso, Ng'Mui, a monja que também sobreviveu à destruição do templo, e que estava hospedada no Templo da Garça Branca, costumava descer à vila, no sopé da montanha, e ficou sabendo da história, que lhe tocou os brios, e, despertando seu senso de justiça, foi oferecer ajuda a Yim Wing Chun. Só que ao invés de expulsar o valentão da região, ela preferiu ensinar sua arte à filha de Yim Yee. Como conseqüência dos ensinamentos de Ng'Mui, Yim Wing Chun conseguiu derrotar o valentão e expulsá-lo da região. Mais tarde casou-se com Leung Bok Chau, o qual já possuía conhecimentos de artes marciais antes de desposá-la. Depois do casamento ela o via praticar seus exercícios de Kung Fu e fazia-lhe sugestões a respeito de certas técnicas, discutindo com ele teorias das artes marciais. A princípio, ele prestou pouca atenção a essas sugestões, pois se considerava um lutador razoável e não via como uma mulher frágil como sua esposa poderia saber alguma coisa que ele já não soubesse. Mas o tempo foi passando e ele começou a notar certas pertinências nas observações dela, e incentivou-a a enfrentá-lo. Foi repelido com certa facilidade, embora estivesse usando sua melhor técnica. Surpreso com esse resultado repetiu a experiência diversas vezes e todas as lutas acabavam da mesma forma.
Foi então que Leung Bok Chau caiu em si e percebeu que sua esposa não era tão frágil quanto às outras mulheres. Pelo contrário, era uma poderosa lutadora com grande habilidade numa arte marcial estranha e até feia, mas de extrema eficiência em luta. Daí em diante passou a admirar a técnica dela e sempre que podia a praticava. Denominou essa arte "Wing Chun Kuen" (arte dos punhos de Wing Chun) em homenagem a ela. Muitos anos depois de Leung Bok Chau ter aprendido a arte do Wing Chun de sua esposa, ele a transmitiu para atores de ópera chinesa, dentre eles Wong Wah-Bo, Leung Yee-Tai, Dai Fa Min Kam, Gao Lo Chung, Hung Gun Biu e Leung Lan Kwai.
Daí começou a se expandir o Wing Chun Kung Fu por toda China, depois Europa e Américas. À medida que o estilo se popularizou, surgiram variantes do Wing Chun convencional, de acordo com a linhagem que se segue; alguns praticantes fizeram pequenas mudanças, outros o simplificaram ainda mais. Depois da fama de Yim Wing Chun, destaca-se o Shifu (ou mestre) Leung Jan, médico herbalista, que viveu seus últimos anos na vila chamada de Gu Lau, em Foshan, ficou famoso em toda a China como o Rei do Wing Chun. Mantendo a tradição de segredo, ele teve apenas três discípulos em todos os anos em que ensinou: seus dois filhos, Leung Tsun e Leung Bik, e um rapaz que possuía o apelido de "Wah, o Homem de Madeira". Tal apelido lhe foi dado porque costumava quebrar os braços do Mudjong com sua técnica poderosa.
Ao lado da farmácia de Leung Jan havia uma loja de troca de dinheiro mantida por Chan Wah Shun. Ele era conhecido como "Wah, o Trocador de Dinheiro". Chan Wah Shun era louco por artes marciais e queria muito aprender o estilo de seu vizinho. Todos os dias "Wah, o Trocador de Dinheiro" espiava o treinamento por uma fresta na porta da farmácia, pois o ensino era extremamente secreto. Voltando para sua casa, treinava exaustivamente o que havia visto o Mestre fazer. Um dia, quando o Mestre estava fora da cidade, o "Homem de Madeira" convidou o "Trocador de Dinheiro" (cambista) para treinar na farmácia com ele e Leung Tsun. Ao retornar e desconfiar de que alguma coisa diferente havia ocorrido em sua ausência, Mestre Leung Jan foi inteirado do ocorrido. Mandou chamar o "Trocador de Dinheiro" e pediu-lhe uma demonstração. Impressionado pela habilidade adquirida unicamente assistindo aos treinos, Mestre Leung Jan o aceitou como discípulo.
Alguns dos sistemas mais conhecidos de Wing Chun na República da China são: a) Yen Kay-San, b) Gu Lao, c) Pao Fa Lien, d) Jee Shim, e) Pan Nam, f) Hung Suen, g) Pien San, h) Yip Man, i) Nanyang e outros - mas todos com o mesmo fundamento e teorias do tradicional fundado no Templo de Shaolin por Ng'Mui.
O Wing Chun constitui a verdadeira arte da liberdade de expressão, da adaptação às circunstâncias, preparando o praticante para reagir a qualquer situação, sem pensar; movimentos simples, diretos e econômicos, que, se bem treinados, tornam-se reflexivos, pois serão movimentos naturais, instintivos. "Responda como o eco; adapte-se como a sombra; Golpeie como a flecha."
Como dito anteriormente, a criadora do sistema de Wing Chun foi Ng'Mui, agora, imagine uma mulher bloqueando, só com a força do braço, um soco bem violento desferido por um homem numa briga real. A defesa seria racionalmente impossível, mas se ela usar todo o seu corpo para bloquear esse ataque, certamente irá obter sucesso, pois numa só defesa ela pode fazer uso de toda a sua força estrutural. Talvez esta seja uma das maiores razões pelo crescimento do Wing Chun, seu rápido aprendizado e a eficiência em combates reais. O Wing Chun promove um sistema que torna uma pessoa pequena e franzina capaz de vencer um adversário mais forte e maior fisicamente.
As frases: "simplicidade é beleza" e "as coisas mais simples da vida são eventualmente as melhores", se encaixam perfeitamente na descrição do Wing Chun.

1.2. Registros históricos

1.2.1 O Incêndio do Templo Shaolin
É verdade que os monges Shaolin estiveram envolvidos com o movimento anti-Qing quando a Dinastia Ming foi deposta. O Templo do Norte não foi incendiado durante a Dinastia Qing: para dizer a verdade, ele se expandiu durante esse período. No entanto, ele foi cercado pelas forças Qing – militar e política – para que não tomasse parte dos movimentos de rebelião. Foi o Templo do Sul, em Fujian, que foi queimado e destruído, devido ao seu aberto apoio aos revolucionários Ming.

1.2.2 Os Cinco Anciões
A tradição oral remonta os Cinco Anciões ao início do século XIX, sugerindo que o Wing Chun tenha cerca de 200 anos, quando na verdade este é mais antigo, pois tomou forma no século XVII. Contudo não há prova registrada de quem eram os Cinco Anciões, ou mesmo se eram pessoas. Os registros da Hung Mun (Sociedade Secreta) fazem referências aos Cinco Anciões, e assim as lendas foram introduzidas no Wing Chun. É possível que os Cinco Anciões sejam uma referência à evolução dos diferentes ramos das Sociedades Secretas que surgiram durante os conflitos entre as Dinastias Ming e Qing, ou pode ser uma metáfora histórica para as variações dos sistemas de artes marciais de Shaolin. Registros das Sociedades Secretas também apontam para os Cinco Anciões políticos. “Yat Chum” é outra tradição oral. De acordo com a lenda, o histórico sobrevivente Cheung Ng aprendeu suas técnicas marciais de um abade chamado Yat Chum Dai Si.

1.2.3 Yim Wing Chun, seu pai e seu marido
Assim como os Cinco Anciões, não há registros históricos escritos sobre Yim Wing Chun, seu marido ou seu pai. O problema com esta versão é que se não havia Cinco Anciões, então a monja Ng Mui, também não existiu. Se os Cinco Anciões eram os líderes revolucionários da época, então eles também teriam sido marcados na lista dos “mais procurados”. Se ela apresentou-se, ou como uma mulher disfarçada de homem, ou como uma revolucionária, somente para ensinar Kung Fu a uma jovem menina, não teria posto em perigo apenas a sua própria vida, mas também a de seus companheiros anciões e a de sua jovem discípula. Do mesmo modo, a regra do Exército Qing, de executar “Nove Antepassados em Crime” significaria a morte de todos os seus parentes até nove gerações, caso fosse descoberta. Como se vê, teria sido bem ilógico para tal pessoa voluntariar-se para ensinar Kung Fu a uma menina simplesmente porque esta estava sendo forçada a um casamento. Qualquer um que estuda Wing Chun sabe que se trata de uma arte marcial sofisticada e avançada. É muito improvável que apenas uma pessoa tenha desenvolvido um sistema tão complexo sozinho. Outro ponto é que o Wing Chun é baseado no princípio da eficiência. Para que seja eficiente, o praticante tem que executar os movimentos baseados nas estruturas do ser humano, e não de animais. Se a mítica Yim Wing Chun houvesse inventado o sistema e o passado a seu marido, que mais tarde o tivesse levado aos Juncos Vermelhos, isto nos remeteria novamente ao início do século XIX, criando um problema de questão cronológica. Os Juncos Vermelhos pertenceram à centúria de 1800 enquanto o Templo Shaolin do sul foi destruído na de 1600. Esse seria um tempo bastante longo para que alguém permanecesse vivo, especialmente nesta época. Desta forma, caso as lendas fossem verdadeiras, haveria cerca de 200 anos de história suprimidos.
Se formos examinar as raízes do Wing Chun cientificamente, entenderemos a etimologia e a lógica da expressão "Yim Wing Chun". Weng Chun, como originalmente era chamado, tinha um significado diferente. O termo “Weng” significa perpétuo. Dentro do Templo Shaolin, o Weng Chun Tong (Salão da Eterna Primavera) foi o local onde a arte era desenvolvida e praticada. Depois da destruição do Templo do sul, a palavra mudou de “Weng” para "Wing". O termo “Wing” significa louvor, proclamação. Isto queria dizer que o conhecimento deveria ser passado oralmente, de modo que seus detalhes não caíssem nas mãos de inimigos; este método de ensino é também coerente com o ensino oral do budismo Ch’an. O ensinamento Shaolin exigia o método “um a um”, ou seja, o ensino de Mestre a aluno, para que se obtivesse uma experiência completa. O “Yim” também foi adicionado à expressão “Yim Wing Chun”. O termo “Yim” significa ser sigiloso, secreto. Desta forma, a intenção estava em passar a arte de forma pessoal e secreta. A intenção original era retornar o nome para “Weng Chun” a partir do renascimento bem sucedido da Dinastia de Ming. Mas como esse renascimento nunca ocorreu, o nome permaneceu Wing Chun e assim continua até hoje.
O incêndio do Templo aconteceu, mas foi no Templo sul. Os Cinco Anciões podem ser uma metáfora representando os esforços combinados dos Templos Shaolin e as Sociedades Secretas. Os Cinco Anciões também podem ser cinco diferentes artes marciais e/ou cinco diferentes ramos de sociedades secretas que surgiram das lutas para a restauração da Dinastia Ming.
Yim Wing Chun representa o sistema avançado que foi desenvolvido dentro do Templo Shaolin e passado em segredo por muito tempo. O sistema Wing Chun permaneceu escondido até que foi levado ao público durante a era dos Juncos Vermelhos. Foi muito conveniente na época ter-se uma estória (lenda) para encobrir a verdadeira identidade do sistema, prevenindo assim que espiões obtivessem qualquer informação útil a partir de seus hábeis subterfúgios.

1.2.4 Weng Chun não está relacionado com Wing Chun
Dentro do Templo Shaolin do sul, havia um lugar chamado Weng Chun Dim ou o Grande-Salão da Perpétua Primavera. O estilo que era ensinado nesse salão, chamado (Chi Sim), Weng Chun Kuen (Punho da Perpétua Primavera), representou um dos níveis mais altos do Kung Fu de Shaolin. Trata-se de uma expressão Ch’an das artes marciais: relaciona-se com o Budismo Ch’an em todos os níveis de combate e contém treinamento completo de Chi Gung (técnicas respiratórias para a saúde). Weng Chun é um sistema de luta baseado nos conceitos de Tempo/Espaço, Energia e Gravidade (Céu, Homem e Terra).
De outra parte, outro sistema, também desenvolvido no Templo Shaolin do sul, esteve diretamente ligado às sociedades revolucionárias, ou Hung Mun. O (Hung Fa Yi) Wing Chun Kuen (Punho do Louvor à Primavera) foi desenvolvido no Wing Chun Tong, ou Salão do Louvor à Primavera, e também é baseado no Budismo Ch’an e nos conceitos de Tempo, Espaço e Energia. Entretanto, o foco do Wing Chun está na Economia de Movimentos, o que cria diferentes esquemas de estrutura corporal em relação àqueles encontrados no Weng Chun. No entanto, ambos os sistemas compartilham das mesmas raízes no Budismo Ch’an e se originaram do Templo Shaolin do sul. São considerados “artes-irmãs”. É bem provável que o Hung Fa Yi Wing Chun tenha dado origem ao Wing Chun moderno, enquanto o Weng Chun de Chi Sim tenha dado origem ao atual sistema Hung Gar.
Em resumo, ambos os sistemas vieram do Templo Shaolin do sul, mas de lugares diferentes dentro do Templo. Ambos compartilham as mesmas raízes e tradições do Ch’an; entretanto o Wing Chun tem foco no Sap Ming Dim (Fórmula), sua aparência sendo radicalmente diferente daquela do Weng Chun.

1.2.5 Wing Chun não tem conexões ou raízes no Ch’an Budismo
Para os monges, as artes marciais eram um método de cultivar seus corações e nutrir suas naturezas. Em chinês, o coração é equivalente ao que no Oeste chamamos de mente. No contexto de Shaolin, a mente de que se falava era a Mente Universal. Nutrir a sua natureza refere-se à natureza de Buddha. Esse é o caminho para se alcançar à iluminação. Quando o Wing Chun saiu do Templo, a maioria das pessoas não o aprendia com o propósito de cultivar seus corações nem nutrir suas naturezas. Os aspectos Ch’an da arte foram deixados para trás por estudantes ou professores que davam demasiada ênfase à autodefesa ou à saúde. Porém, algumas linhagens, ainda hoje, perpetuam as tradições Ch’an, mantendo um elo forte com as origens das artes do Templo Shaolin. Uma frase freqüentemente citada pelos praticantes é “Ming Sum Gim Sing” (Entender o coração, ver a verdadeira natureza). Hoje, há pelo menos duas linhagens de Wing Chun que seguem fortes na tradição Ch’an: Chi Sim e Hung Fa Yi.

1.2.6 O Wing Chun se originou dentro do Junco Vermelho
O período do Junco Vermelho foi um verdadeiro de caldeirão em que se misturaram muitas artes marciais do sul; numerosos sistemas de Wing Chun conhecidos atualmente começaram a assumir formas diferentes devido ao meio em que estavam inseridos e as experiências pessoais de seus praticantes. Os antepassados das linhagens de Wing Chun mais conhecidas atualmente, tais como: 1º) Yip Man, 2º) Yuen Kay San e 3º) Gu Lao, remontam aos Juncos Vermelhos. Por exemplo, a linhagem de Yip Man vem de Chan Wah Shun, que aprendeu com o Dr. Leung Jan, uma das primeiras pessoas fora da ópera a aprender Wing Chun. De acordo com tradição oral, ele aprendeu de dois membros da ópera, Wong Wah Bo e Leung Yi Dai. Desta forma, a linhagem de Yip Man tem raízes nos Juncos Vermelhos. O que importa é que os membros da Ópera do Junco Vermelho não criaram o Wing Chun. O Wing Chun foi criado no Templo Shaolin do sul e posteriormente infiltrado na Ópera do Junco Vermelho através das Sociedades Secretas, mais de um século depois de ter saído de Shaolin.

COMPANHIAS DE ÓPERAS DOS JUNCOS VERMELHOS

Durante as viagens da companhia de ópera, Wong Wah Bo acompanhado por Leung Yee Tai, encontrou um famoso herbalista chamado Leung Jan, que vivia em Foshan. Leung Jan sempre tivera bastante interesse em artes marciais, porém nunca havia encontrado um estilo com o qual se identificasse e no qual acreditasse realmente. Ao ver o Wing Chun, imediatamente manifestou interesse em aprender tal sistema. Wong Wah Bo e Leung Yee Tai ensinaram a Leung Jan que então passou a treinar de maneira tão intensa que logo se transformou num combatente extremamente habilidoso, obtendo a reputação de melhor lutador dos arredores da província de Foshan. Por sua vez, Leung Jan ensinou o Wing Chun a seus dois filhos, Leung Bik e Leung Chun. Ensinou também a um amigo, Fung Wah, que acabou por obter o apelido de "Wah do braço de madeira", devido à sua facilidade em quebrar os braços de madeira do mok jong quando praticava a forma Wing Chun nesse instrumento de treino (sendo que nesta época o mok jong era construido com menos molejo entre braços e tronco, obtendo assim maior resistência e no caso de uso de grande força possibilitava a quebra dos braços do aparelho).
Um vizinho de Leung Jan, Chan Wah Shun, que ganhava a vida como cambista de dinheiro, sempre observava os quatro praticantes e desejou praticar também. Embora não fosse pessoa de educação muito apurada, por sua perseverança aprendeu com facilidade e por ser de maior porte físico que a maioria dos chineses, transformou-se em excelente lutador. Como sua reputação crescia, Chan Wah Shun passou a ensinar Wing Chun, porém para poucos alunos.
Durante os anos em que ensinou, Chan Wah Shun teve apenas 16 discípulos, sendo o último a admitir, um garoto chamado Yip Man. Yip Man nasceu no ano de 1891, na província de Foshan, (Hong Kong, China). Filho de Oi Doh, mercador e proprietário de loja, e madame Ng, moravam em uma rua chamada Fuk Yin, na qual havia construções dos antepassados de família. Em 1900, portanto aos 9 anos de idade, Yip Man começava a treinar Wing Chun sob a tutela de Chan Wah Shun, em uma daquelas antigas construções, pagando a seu mestre três moedas de prata, o que significava um alto valor para a época. Yip Man tinha como "Si Hings", Ng Chung So, Lui Yu Chai, Yuen Kay Chan e Yui Choi. Em 1902, Chan Wah Shun viria a falecer e Ng Chung So assumiria o ensino ao grupo, que continuava a incluir o adolescente Yip Man. Apartir de 1907, porém, começaria a atribulada vida de Yip Man, que com 16 anos de idade, presenciou um desafio de chi gung por uma mulher que se propunha a receber um ataque na região da cintura (dan tian) e nada sentir. Yip Man apresentou-se como um voluntário e desferiu um golpe (gum jeong) o qual acabou resultando no falecimento da mulher.

 

 


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